Os Trópicos Portugueses, no Meio do Mar

Dizem que a Madeira é um jardim. Mas nós só percebemos o quanto e quão especial esse jardim é quando o avião se prepara para aterrar sobre uma pista que se estende, suspensa, sobre o Atlântico.

Ao olhar pela janela, é impossível não ficar encantado com os verdes tropicais pendurados nas encostas escavadas pelo tempo. Encantado – talvez seja esta a palavra que melhor descreverá o estado mental mais ou menos constante de quem passeia pela Madeira sem grande expectativa.

Não tinha nenhuma, na verdade. Para mim, a Madeira era aquele lugar turístico com alguns lugares para tirar fotografias, água quente, umas ondas e o Funchal. Mas mesmo a cidade nasce no meio dos verdes e parece que só quase porque a natureza a permite, ali. É ela quem manda, claramente. Uma terra que subiu do fundo do mar, cuspiu as montanhas, encheu tudo de floresta e, só depois, permitiu que as gentes entrassem.

Talvez possa dizer que este último episódio do Riding Portugal foi especial. E há motivos concretos que sustentam o sentimento. Ver o sol nascer acima das nuvens, descobrir mil formas de comer maracujá, explorar uma ilha que saiu de um mundo fantástico do passado para ter uma capital cheia de gente simpática como em mais nenhum sítio, em Portugal, no presente, e saber que sob as pedras que rolaram das montanhas, quebram as ondas do Havia da Europa.

E, mesmo estando lá dez dias, sinto que faltou tanta coisa. Esta é a história, primeiro em vídeo e, depois, em fotografia desses dias em que eu e a White Flag Productions nos deixámos absorver por uma das ilhas mais bonitas do mundo.

 

 

2 pensamentos sobre “

  1. Adorei!! Já tinha visto muitos vídeos da Madeira, que espelhavam algumas maravilhas da nossa ilha, mas realmente, nenhum como este. Conseguiram explorar e captar muitos tesourinhos, de uma forma surpreendentemente cativante, até para quem cá vive e já visitou muitos ou todos os sítios apresentados! Parabéns à produção e principalmente ao narrador, está um trabalho incrível!!

    1. Obrigado! Acho que o objetivo é mesmo esse: conseguir que os locais se sintam identificados com o que fazemos. Até já 🙂

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